COMO IDENTIFICAR DISRAFISMO NA CRIANÇA?
Durante o período embrionário, pode ocorrer alterações no fechamento da coluna e medula da criança, chamadas de disrafismos. Na maior parte das vezes, o diagnóstico é feito antes mesmo da criança nascer, pela ultrassonografia pré-natal.
Tipos de disrafismos
O disrafismo mais comum é a mielomeningocele que pode ser diagnosticada no período pré-natal e ao nascimento é facilmente identificada porque há falha de pele associada. No entanto, existem os disrafismos ocultos em que a pele esta fechada, mas existe algum defeito no fechamento da coluna.
Os disrafismos ocultos mais comuns são a lipomielocele, a distematomielia e o seio dérmico. Como a pele está fechada, alguns “estigmas” cutâneos como pilificação, prega glútea, hemangiomas ou pequenos orifícios na topografia da coluna podem dar a pista de que possa haver um disrafismo oculto.
Outra maneira de identificar defeitos de fechamento da coluna é o quadro clínico da criança, que pode ser alterações de força ou sensibilidade nas pernas, dor, deformidade dos pés ou alterações urinárias.
Os disrafismos ocultos são diagnosticados por meio da ressonância magnética e devem, na maior parte das vezes, ser tratados.
A importância do tratamento
O tratamento inadequado ou tardio desses defeitos de fechamento da coluna pode fazer com que a medula fique “presa” num nível inadequado e, conforme a criança cresce, o quadro neurológico pode piorar ou, como nos casos dos seios dérmicos, a criança pode ter meningites de repetição.
O diagnóstico precoce favorece um tratamento mais rápido e impede que as sequelas neurológicas aumentem ao longo do desenvolvimento da criança.